sábado, 12 de julho de 2008

Mais um Conto de Amor


Parece até mentira como duas pessoas tão diferentes podem ficar juntas! A gente foge do outro, mas não de nós mesmos, dos nossos pensamentos e desejos, da vontade de sentir tudo de novo, de tropeçar e cair do peso que a gente leva desse tal amor, amor sim, porque amar é simplesmente mais fácil e rápido do que as pessoas imaginam. De ser afogada outra vez nesse sentimento que tanto agrada e que nos faz ser inconscientes. De vê-lo materializado num beijo, de sentir sua energia só do outro se aproximar e mesmo que ele esteja longe a gente continuar sentido, aquele aperto, aquela ansiedade de encontrar, de se ligar, é a lei da atração é a força que nasce chamada sensibilidade. É fingir querer dançar, quando na verdade o que importa é fazer do corpo do outro ninho, pôr a cabeça no peito dele e constatar a vida, ouvindo seu coração e sentindo seu corpo quente, quase fervendo de tanta vontade. É fazer de qualquer ato que poderia ser encarado como lascivo, o mais belo e puro possível, é entregar seu corpo e alma a alguém que você acha que pode cuidar melhor deles que você. Sentir e guardar na lembrança cada toque, cada beijo, cada palavra, cada olhar, o mais simples, o mais óbvio, mas que se torna o mais perfeito, o único e que jamais vai sair da sua mente. É tornar-se a pessoa mais feliz do mundo e deitar na rede e refazer tudo de novo depois de um dia, de uma semana, de um mês, de um ano. E pensar que nada é por acaso e que seria até covardia tentar fugir de tanta coisa boa assim.

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